Capital humano: por que é importante e como valorizar?

Capital humano: por que é importante e como valorizar?

Entender o que é capital humano é essencial para a empresa caminhar rumo ao sucesso. Independentemente do tipo de negócio, mesmo quando os equipamentos e máquinas constituem parte essencial das atividades, precisa de pessoas para funcionar.

É por meio dos indivíduos que a gestão, a aplicação da tecnologia, a posição de mercado e o relacionamento com a sociedade são possíveis. Por isso, você vai conhecer neste post o conceito de capital humano, a importância da sua valorização e de que formas isso pode ser feito.

O que é o capital humano?

Arthur Lewis e Adam Smith já discutiam, entre os séculos XVIII e XIX, a necessidade das empresas irem além dos aspectos técnicos, investindo no seu potencial humano. Nessa época, embora a força de trabalho já fosse reconhecida como o capital humano, os profissionais ainda eram tratados como se fossem um meio de produção em massa

O conceito foi mais bem trabalhado na década de 1950 pelo economista Theodore Schultz, que abordou o conceito de capital humano como um grupo de profissionais capazes de agregar valor a partir das suas habilidades, conhecimentos e experiências individuais. 

Atualmente, o capital humano pode ser entendido como o conjunto de hards e soft skills, experiências, comportamentos e valores que um profissional têm para oferecer ao empregador enquanto realiza o seu trabalho.

Por que é importante valorizar o capital humano?

O capital humano é um dos pilares que sustentam uma empresa. Como dito anteriormente, ainda que as principais ferramentas de uma empresa sejam tecnológicas, os colaboradores são a mola propulsora.

São eles que negociam com fornecedores, operam as ferramentas, se relacionam com os clientes e são embaixadores da marca, levando o nome do negócio para as pessoas de sua convivência e despertando o interesse de outros talentos em fazer parte do quadro de colaboradores.

Quando há investimento e valorização desse pacote, as equipes se tornam mais engajadas e produtivas, trazendo resultados positivos para o negócio. 

Quais são os principais desafios nessa valorização?

Cada pessoa é única, dona da própria personalidade, de competências únicas e de experiências individuais. Com isso, tem desejos, demandas, qualidades e gaps diferentes das outras.

Tantas particularidades transformam o planejamento estratégico para a valorização do capital humano em uma verdadeira missão. Afinal, agradar um grupo integral e plenamente é quase impossível. Qual seria, então, o limite entre “não é possível agradar a todos” e não agradar ninguém?

Não há uma resposta correta. Se houvesse, o turnover das organizações seria facilmente resumido a zero, o que é uma utopia. O segredo, então, é medir a satisfação dos colaboradores constantemente e, a partir das respostas obtidas, fazer possíveis melhorias.

Dessa forma, além de reter os talentos, os processos de recrutamento e seleção são facilitados. Independentemente do tipo de recrutamento, será mais fácil atrair talentos.

O que fazer para valorizar o capital humano na empresa?

Uma das funções da gestão de pessoas é garantir o sucesso da empresa por meio da atração, contratação e retenção dos maiores talentos do mercado. Para atingir esse objetivo, é necessário trabalhar a construção do vínculo entre os colaboradores e as metas destinadas ao capital humano nas organizações.

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Uma vez que existe essa responsabilidade, é preciso adotar um comportamento mais estratégico e adequado em relação ao capital humano da empresa. Confira algumas dicas para fazer isso.

Conheça o perfil do capital humano

A dica parece óbvia, mas merece reforço. Principalmente porque a valorização do capital humano também exige investimento na gestão por competências, no plano de carreira e nas políticas de benefícios.

Todas essas estratégias só podem trazer benefícios se forem ajustadas aos desejos e demandas dos profissionais. Ou seja, o primeiro passo é conhecer o perfil dos colaboradores.

Além disso, uma equipe eficiente e engajada deve ser composta por pessoas certas nos cargos certos. As funções de cada colaborador devem ser estabelecidas de acordo com suas afinidades. Isso contribui para gerar resultados mais rápidos e obter a satisfação com o ambiente de trabalho, reduzindo as taxas de rotatividade.

Dê autonomia para a equipe

Empresas que dão autonomia para as equipes comunicam, na prática, que confiam em seus profissionais. Tal ação é essencial para promover o engajamento e a retenção dos times. Afinal, a confiança eleva a autoestima, sentimento importante em qualquer relação de troca.

Além de promover a satisfação dos times, a autonomia pode ser importante para os processos de tomada de decisão. Como descentraliza essa ação, ideias boas e criativas podem surgir.

Ofereça benefícios inovadores e bonificações

A valorização do capital humano não pode se restringir ao emocional. É necessário investir na remuneração, principalmente ao considerar o perfil das novas gerações no mercado.

Com a saída dos babies boomers e entrada das gerações Y e Z, o desejo de permanecer em uma empresa por toda a vida, apenas pela estabilidade, dá espaço a profissionais que valorizam seus empregos se também forem valorizados.

Um salário compatível com o mercado, plano de saúde e vale-alimentação ou refeição já não são mais o suficiente. O ticket bem abastecido divide espaço com benefícios inovadores e bonificações frequentes, por meio das quais a empresa reconhece os esforços realizados para alcançar resultados. 

Promova a união entre a educação corporativa e a inovação

Construir uma cultura organizacional baseada em aprendizado é essencial para o capital humano. Além de contribuir para que as pessoas se sintam valorizadas, incentivar e investir em conhecimento tem a capacidade de gerar resultados positivos para os negócios.

Compartilhar conhecimento e promover capacitação por meio da inovação é uma excelente ideia de formação, pois assim a empresa não só desenvolve o capital intelectual, como também mantém os profissionais engajados. Utilizar ferramentas como realidade virtual, gamificação, palestras com personalidades e influenciadores e viagens para realização de cursos são algumas opções.

Embora a valorização do capital humano seja uma ação de humanização da empresa, não significa que a tecnologia não esteja envolvida no processo. Com a digitalização do RH e os avanços em TI, diversas ferramentas de inteligência artificial estão à disposição para uma gestão de pessoas cada vez mais bem-sucedida.

Pesquisas de clima e satisfação, universidades corporativas, comunicação ágil e teste de perfil comportamental são algumas das opções disponíveis para administrar o capital humano de forma eficiente e assertiva.

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