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Gestão de pessoas

Entenda o que é capacitismo e como evitá-lo na empresa

  • Por: Equipe Catho Empresas | 
  • 22/06/2023 | 
  • 12 min de leitura
Entenda o que é capacitismo e como evitá-lo na empresa

Tópicos vistos nesse conteúdo

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  • O que é o capacitismo?
  • Por que o capacitismo deve ser combatido?
  • Como o capacitismo ocorre nas empresas?
  • Como combater o capacitismo na empresa?
    • Respeite a lei de cotas para PCDs
    • Provoque diálogos sobre o assunto e promova o conhecimento
    • Capacite as lideranças
    • Estimule a integração nos grupos
    • Proponha conteúdos de pessoas com deficiência

Quando você se depara com uma pessoa com deficiência (PCD), olha primeiro para o que ela é como ser humano ou coloca sua deficiência acima de todas as coisas? PCDs fazem parte de uma das tantas minorias sociais alvos de preconceito, discriminação e subestimação por parte de pessoas que ainda são preconceituosas com a diversidade. Entender o que é capacitismo é só o primeiro passo para mudar essa realidade.

Então, se você não entende muito sobre o assunto ou ainda tem dúvidas se está ou não sendo capacitista, continue a leitura até o final do post. O capacitismo é um ato criminoso e extremamente prejudicial, tanto em ambientes informais quanto nas empresas.

Saiba mais!

O que é o capacitismo?

Antes de tudo, é interessante sabermos o significado de capacitismo. “Capacitismo” é a palavra usada para descrever o ato discriminatório direcionado a pessoas que não correspondem a um corpo considerado padrão no que diz respeito a deficiências. Dessa forma, ele é configurado principalmente pelo comportamento de subestimação das habilidades ou capacidades de uma pessoa em função da sua deficiência.

Essa é uma condição preconceituosa, que se compara a todos aqueles atos discriminatórios direcionados a outras minorias sociais, como o racismo, a homofobia ou mesmo o sexismo.

A pessoa capacitista é aquela que acredita equivocadamente que pessoas com deficiência são limitadas por outros fatores que não estão diretamente ligados à sua deficiência. Nesse caso, a visão preconceituosa é de um PCD incapaz, um coitado, que não consegue conquistar nada sozinho.

São também consideradas pessoas capacitistas aquelas que fazem brincadeiras, chacotas ou humilhações com as limitações decorrentes de uma deficiência. Ou mesmo as que “brincam” com pessoas sem deficiência de modo pejorativo em relação às deficiências.

Uma das formas mais veladas de capacitismo é aquela que coloca como heroísmo a capacidade de um PCD executar tarefas simples ou que nada têm a ver com a sua deficiência. A supervalorização das conquistas dessas pessoas é tão danosa quanto a superproteção ou a subestimação delas.

Apesar de ser algo tão grave e prejudicial, o tema ainda é pouco abordado e, por isso, não é tão popularizado. Porém, essa falta precisa ser combatida, especialmente dentro dos ambientes empresariais, extinguindo toda forma de preconceito e consequente discriminação de pessoas com deficiência.

Por que o capacitismo deve ser combatido?

Como qualquer forma de preconceito, o capacitismo perpetua uma visão distorcida sobre o valor de cada pessoa, resumindo um indivíduo a uma única característica dele — nesse caso, a deficiência. Nessas circunstâncias, as suas conquistas, os seus esforços e demais habilidades pessoais e profissionais são ignorados.

Isso é bem grave, afinal, impede que PCDs recebam as mesmas oportunidades de educação e de emprego que pessoas sem deficiência. Elas são desacreditadas e colocadas em dúvida várias vezes em relação aos seus conhecimentos, habilidades e capacidade de executar dados trabalhos.

Além disso, existe todo o dano psicológico e emocional envolvido nisso. A rejeição, a discriminação e o descrédito faz com que elas se sintam vulneráveis e afastadas da sociedade.

O capacitismo é um crime previsto em lei e pode ser severamente punido. Então, qualquer atitude preconceituosa em relação a PCDs pode e deve ser denunciada. Deve-se adotar também outras punições e consequências, como a pronta demissão de profissionais que demonstram atitudes capacitistas no ambiente de trabalho ou fora dele.

Como o capacitismo ocorre nas empresas?

Existem muitas maneiras distintas de identificar quando e como o capacitismo se manifesta na empresa. Por exemplo, ele começa pela ideia de que não se pode atribuir a uma PCD as mesmas funções que se atribuiria a uma pessoa sem deficiência, apenas em função da sua condição.

É importante deixar de lado o protecionismo e atribuir responsabilidades desafiadoras a cada colaborador. Caso uma pessoa com deficiência encontre um gap ou uma situação com a qual ela não se sinta preparada para lidar, mantenha-se receptivo para lidar com isso e achar a melhor solução. Do contrário, jamais deduza que alguém não é capaz de fazer algo em função de uma deficiência.

Por outro lado, é uma obrigação da empresa oferecer todas as condições para que o trabalho seja realizado. Então, proporcione a acessibilidade da infraestrutura física e digital necessária para dar suporte ao colaborador com deficiência de acordo com a sua limitação. Ter um espaço acessível para todos é a melhor forma de lidar com isso.

O mesmo vale para a estruturação do negócio, propriamente dita. Você tem PCDs em cargos de liderança? Os planos de carreira da marca estão condizentes com os desafios dos seus colaboradores com deficiência? Existe uma política que promova a igualdade e a diversidade social dentro do negócio?

Glossário do RH: entenda o vocabulário completo dos Recursos Humanos

É claro que você não precisa saber de tudo sempre, por isso, crie um espaço seguro de diálogo com os profissionais que são PCDs. Regularmente, reúna-se com eles e peça sugestões de melhoria. Para que todos se sintam valorizados, faça o possível para atender às proposições.

Infelizmente, o capacitismo ainda está “escondido” em muitas brincadeiras que parecem inofensivas, justamente pelo fato de ninguém as debater. Muitas frases bastante usadas em conversas informais demonstram o quanto esse é um problema estrutural na nossa sociedade.

Alguns exemplos são:

  • “que mancada!”;
  • “você é retardado!”;
  • “está cego/surdo?”;
  • “vou fingir demência”;
  • “até que você é bem bonito(a) para ser deficiente”;
  • “você nem parece deficiente” etc.

Isso prejudica os relacionamentos e até mesmo o senso de autoestima de um PCD.

Como combater o capacitismo na empresa?

Mais do que reconhecer que o capacitismo está instaurado na sua empresa, é preciso agir contundentemente para bani-lo entre os seus colaboradores. Obviamente, isso exige algumas ações consistentes, como as que você verá a seguir. Então, fique de olho!

Respeite a lei de cotas para PCDs

Agora que você já sabe o que é capacitismo, a primeira coisa a ser feita é regularizar a sua empresa conforme aquilo que é obrigação, ou seja, incluir portadores de deficiência em postos de trabalho (Lei nº 8.213). De acordo com essa lei, toda empresa com mais de 100 colaboradores deve preencher uma parte dos seus cargos com PCDs.

Por existir uma quantidade enorme de pessoas com deficiência capacitadas para ocupar essas posições que continuam sem emprego, essa é uma maneira de pressionar os gestores a incluir essas pessoas. É claro que existem outras questões envolvidas no processo, como a adaptação da estrutura física e de uma cultura receptiva à diversidade, mas você saberá mais sobre isso adiante.

Provoque diálogos sobre o assunto e promova o conhecimento

Como você deve prever, não basta contratar pessoas com deficiência para garantir que o problema do capacitismo esteja resolvido. Um dos passos mais importantes nisso tudo é preparar o ecossistema empresarial para receber e incluir essas pessoas, sem discriminação e preconceitos.

Por isso, deve-se falar sobre o assunto, sobre as estatísticas de empregabilidade dessas pessoas, sobre o quanto elas são capazes de fazer o que qualquer um faz, seja da mesma maneira, seja de formas adaptadas. Também é crucial oferecer uma nova perspectiva sobre a convivência com PCDs, mostrando que nenhum deles precisa de comportamentos de superproteção. É papel da empresa informar e reforçar isso internamente.

Capacite as lideranças

Os líderes são as figuras inspiracionais em qualquer time, por isso, precisa partir deles o posicionamento e comportamento que se pretende que a equipe siga. Sendo assim, é de suma importância contar com lideranças inclusivas, sejam elas pessoas com deficiência ou não.

É fundamental que esses profissionais não só tenham discursos eloquentes sobre a inclusão, mas que vivam isso na prática. De nada adianta ter um gestor que fala sobre inclusão, mas que no um a um orienta seus colaboradores a pegarem leve porque “fulano tem necessidades especiais”.

Estimule a integração nos grupos

É muito importante criar grupos fora das funções de trabalho para dialogar e promover experiências que facilitem o processo de compreensão sobre o espaço que uma pessoa com deficiência quer ocupar. Isso dá voz à causa e aumenta o senso de pertencimento desses indivíduos no grande grupo.

Além disso, a própria empresa pode promover vivências que transformem o ponto de vista das pessoas sem deficiência sobre a situação. Ao viver uma experiência sensorial de dada deficiência, como não enxergar, não ouvir ou usar uma cadeira de rodas, a pessoa percebe que, na verdade, a limitação de um deficiente físico é muito pontual e que isso não o torna menos capaz.

Proponha conteúdos de pessoas com deficiência

Sempre que tiver oportunidade, promova palestras e workshops com pessoas com deficiência. Coloque esses profissionais para narrar suas trajetórias, falar sobre o capacitismo e discorrer sobre suas expectativas no ambiente corporativo. Isso, por si só, é um ótimo instrumento de sensibilização para fortalecer a equipe.

Outra dica interessante é propor que seus colaboradores realmente consumam conteúdos diretos de PCDs, seguindo nas redes sociais, assistindo a vídeos no YouTube, comprando livros ou como quer que seja. Essa é uma forma de apoiar o movimento de inclusão e facilitar o entendimento sobre a importância do assunto.

Neste texto, explicamos o que é capacitismo. Assim, você viu que nenhum ser humano é igual a outro e, dentro dos espaços de trabalho, qualquer colaborador pode apresentar limitações em relação às suas atividades. Portanto, como gestor ou empreendedor, você precisa saber que essas dificuldades devem ser tratadas caso a caso. Da mesma maneira, nenhum tipo de intolerância, preconceito ou discriminação deve ser tolerado dentro da empresa.

E agora que você já sabe o que é capacitismo e tem uma ideia de por onde começar a combater esse mal no seu negócio, que tal aprender mais sobre o que é linguagem inclusiva e como adotá-la na sua empresa?

Catho
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