Você sabia que 8 em cada 10 profissionais pedem demissão por má experiência com a gestão? Sim, o número está certo! A partir dessa reflexão, fica mais evidente entender a importância do trabalho do líder e por que deve existir um treinamento de liderança acolhedora.
Gerenciar pessoas não é uma missão fácil. Lidar com diversas personalidades e temperamentos exige paciência, resiliência e, sobretudo, inteligência emocional. Aqui vamos destacar as principais características de uma liderança acolhedora e como se tornar um bom líder. Confira!
O que é liderança acolhedora?
A pandemia mudou nossa forma de viver e de trabalhar. Do dia para a noite, fomos literalmente confinados em nossas casas, limitando o convívio com outras pessoas com as quais estávamos habituados a trocar ideias, tomar um café e nos reunir. Infelizmente, isso funcionou como gatilho para milhões de indivíduos, desencadeando episódios de ansiedade, depressão e burnout.
Com os novos modelos de trabalho, as empresas sentiram a necessidade de uma gestão que tem um olhar de cuidado maior para com seus liderados. Compreensão, paciência e empatia se tornaram qualidades indispensáveis para lidar com as pessoas.
Agora, mais que nunca, há a necessidade – e até a cobrança – para que os ambientes de trabalho sejam transparentes e saudáveis. É onde entra a figura do líder acolhedor, que deve ser um profissional mais humano, pronto para ouvir e respeitar.
Quais são as vantagens?
Ninguém nasce líder. Porém, submetendo-se a um pipeline de liderança, esse processo é facilitado A adaptação cria um perfil de liderança capaz de conquistar a confiança de seu time, facilitando o trabalho entre os membros e aumentando seu engajamento. Quando as pessoas se sentem psicologicamente seguras onde trabalham, elas se permitem ser mais criativas e até inovadoras.
Em uma posição mais confortável, elas também se sentem mais felizes e livres para vestir a camisa da empresa. Com isso, a companhia também sai ganhando. A University of Warwick, localizada na Inglaterra, fez um estudo e constatou que colaboradores felizes são 12% mais produtivos. Enquanto isso, os que não são apresentam 10% a menos de eficiência.
Outra vantagem que se ganha com essa mudança na cultura organizacional é que o índice de turnover diminui, isto é, o número de desligamentos cai, dando uma boa demonstração da capacidade de retenção para o mercado.
Quais são as práticas da liderança acolhedora e como desenvolvê-la?
Líderes acolhedores têm perfis peculiares para serem considerados assim. Se você gostou desse posicionamento e quer ver mudanças na sua gestão, conheça as características que vale a pena desenvolver.
Empatia
Uma liderança que acolhe é empática em seu modo de falar e agir, preocupando-se de um jeito prático com seu colaborador. Ele se põe no lugar e toma atitudes que consideram o todo, não apenas a equipe ou a empresa, mas sobretudo a própria pessoa liderada.
Comunicação
Comunicar-se é uma habilidade que precisa ser aperfeiçoada, principalmente em uma posição de líder. As palavras usadas, o tom e a abordagem são essenciais e precisam ser moderadas quando o intuito é ter um ambiente psicologicamente seguro.
Consistência
Para os gestores que querem saber como ser um líder que inspira, a consistência é fundamental. Ainda vale destacar: ela não vai acontecer instantaneamente. Demanda treino e paciência, inclusive consigo mesmo. Mas é a prática que vai moldar seu comportamento de forma consistente e deixar sua equipe mais confiante.
Promover um ambiente de trabalho saudável é uma tarefa que não cabe apenas a uma liderança acolhedora: é responsabilidade de todo mundo que a constrói. Se todos se empenham para gerar um resultado positivo, todos se beneficiam de uma cultura que põe a saúde mental como prioridade.
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