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Recrutamento e Seleção

Fenômeno da “Grande Renúncia”: o que aprendemos com ele?

  • Por: Equipe Catho Empresas | 
  • 05/09/2022 | 
  • 8 min de leitura
Fenômeno da “Grande Renúncia”: o que aprendemos com ele?

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  • O que é o fenômeno da Grande Renúncia?
  • Quais são as causas da Grande Renúncia?
    • Trabalho remoto
    • Demissão tardia
    • Esgotamento
  • O que aprendemos com o fenômeno da Grande Renúncia no mundo corporativo?
    • Modelo de trabalho
    • Jornada de trabalho
    • Assistência
    • Propósito

Queda de cabelos e falhas de memória não são as únicas sequelas deixadas pela Covid-19. Em grandes economias, como Estados Unidos e China, o que se viu de 2021 para cá foi um episódio de demissão voluntária em massa, desencadeado por trabalhadores que não mais se identificavam com as empresas em que exerciam suas atividades.

A onda ficou conhecida como Grande Renúncia, uma tradução literal de great resignation. O cenário chamou atenção para a necessidade de repensar a forma como as organizações lidam com seus colaboradores, que não estão mais buscando apenas salários e benefícios atrativos.

O que podemos aprender com esse movimento? Confira em nosso post!

O que é o fenômeno da Grande Renúncia?

A Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos Estados Unidos fez um levantamento no segundo semestre do ano passado, que apurou que mais de 4 milhões de pessoas pediram demissão de seus empregos, um número significativo, que representa um recorde desde 2000.

Com isso, milhares de empresas precisaram adaptar seu funcionamento. Parte das lanchonetes, por exemplo, teve que restringir seus pedidos ao delivery, pois não haviam empregados para limpar as mesas e fazer o atendimento da clientela.

Tudo começou no fim de 2020, ao passo que as medidas preventivas relacionadas à Covid-19 eram flexibilizadas. Muitos trabalhadores não se identificavam mais com o modelo de trabalho presencial ou com as condições às quais se sujeitavam antes mesmo do isolamento social. Assim, se iniciou um movimento que virou até hashtag nas redes sociais, incentivando mais e mais gente a abrir mão de seu emprego.

Quais são as causas da Grande Renúncia?

O ano de 2020 foi difícil para todos. No âmbito financeiro, milhões perderam empregos e tiveram que lidar com a instabilidade que também era emocional. Além disso, o terror relacionado à doença causada pelo coronavírus foi fator de estresse, ansiedade e depressão. Com isso, era de se esperar que todas as áreas sociais sofressem algum tipo de impacto.

Por trás da Grande Renúncia, há razões como as que elencamos a seguir.

Trabalho remoto

O modelo de trabalho remoto foi uma tendência acelerada pela pandemia. Praticamente todas as empresas foram obrigadas a adotá-lo para continuar suas atividades, e ocorreu algo que quase ninguém esperava: houve um aumento de produtividade.

Segundo um estudo feito pela consultoria BMI, 66% dos gestores notaram um aumento no rendimento de seus times (entre 56 empresas entrevistadas) a partir do início do home office.

No trabalho remoto, tanto a empresa quanto o empregado saem ganhando, pois ambos economizam (em manutenção, infraestrutura e transporte, por exemplo). Mas, por outro lado, esse modelo nem sempre é vantajoso para o profissional, porque trabalhar fora das dependências da empresa pode dificultar o controle das horas.

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Demissão tardia

Passar mais tempo em casa também possibilitou que as pessoas tivessem mais disponibilidade para pensar sobre suas vidas, ressignificando algumas decisões, como a de permanecer em um emprego que não mais satisfaz. Nesse caso, a retomada proporcionou a coragem que faltava para fechar de vez essa porta.

Esgotamento

Com o home office, muitos trabalhadores precisaram aliar a rotina de trabalho com atividades domésticas, como limpar a casa e cuidar dos filhos. Em algumas famílias, isso virou um agravante para a saúde mental e física, ocasionando, inclusive, episódios de burnout.

O que aprendemos com o fenômeno da Grande Renúncia no mundo corporativo?

A primeira lição com esse movimento é que “do jeito que está não dá para continuar”. O mundo não é o mesmo, e a pandemia revolucionou a maneira de nos relacionarmos uns com os outros, o que inclui a relação entre as empresas e seu capital humano.

As pessoas querem ser ouvidas e sentir que são tratadas como seres humanos. É preciso compreender que estamos lidando com expectativas, sonhos e sentimentos. E quando isso é desrespeitado, há uma redução da produtividade. Então, como evitar esses episódios?

Modelo de trabalho

Sua empresa adotou o home office? Se sim, como funcionou? Os profissionais já voltaram ao trabalho presencial? Como isso impactou sua rotina familiar? Há companhias que adotaram o formato de trabalho híbrido para flexibilizar a volta ao trabalho presencial, mas não é possível aplicar esse modelo para todos os cargos. E, como sabemos, isso pode influenciar a satisfação dos colaboradores.

Jornada de trabalho

Vimos que, para alguns, trabalhar em casa se tornou uma dificuldade extra por conta da sua rotina familiar. Como a empresa pode ajudar nisso? A pressão para entregas deve ser reajustada, considerando essa nova realidade. A flexibilidade e facilidade de poder trabalhar na própria residência não pode ser uma desculpa para sobrecarregar os colaboradores e dobrar as horas extras.

Assistência

A Covid-19 promoveu um olhar mais atento para a saúde mental e a forma como as organizações tratavam isso. Ainda temos caminho pela frente, mas mudanças estão acontecendo, o que é essencial para evitar desligamentos desnecessários.

É importante que a empresa ofereça suporte à saúde mental, mostrando preocupação e cuidado com seus empregados. Afinal, quanto mais distantes estiverem de desenvolver uma síndrome de burnout, mais aptos estarão para desempenhar um bom trabalho.

Propósito

Uma das principais queixas de quem se desligou foi a falta de identificação com a cultura da companhia onde trabalhava. Isso costuma acontecer quando a empresa não tem uma identidade forte ou quando a missão, visão e valores não passam de um quadro na parede.

O propósito de uma organização deve permear todas as suas ações e ser levado em consideração na atração de talentos. Quando existe uma identificação com esses valores, os colaboradores são motivados e engajados nas iniciativas internas.

É fato que garantir o bem-estar dos colaboradores é desafiador para o setor de Recursos Humanos. Nesse contexto, movimentos como a Grande Renúncia demonstram a importância de se dedicar a programas e projetos que olhem para as pessoas, reconhecendo sua participação no negócio. Cabe lembrar que, quando há o devido investimento, o retorno é muito positivo para os envolvidos.

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