As características comportamentais de um candidato contam muito. Dependendo do processo seletivo, elas têm até um peso maior que a bagagem técnica. Mas não podemos negar a importância de contratar alguém com experiência e habilidade, seja em um programa, seja em uma atividade.
Essa segurança, demonstrada com autoridade, é considerada como hard skill. O próprio nome alerta: é uma habilidade difícil. Não se encontra com facilidade. Então, como avaliá-las em um candidato? Vamos descobrir, já!
O que é hard skill?
As hard skills variam de vaga para vaga. São as qualificações técnicas, ou seja, aquilo que é aprendido e comprovado com uma certificação. Se a posição em aberto é para um redator, por exemplo, exige-se seu certificado que comprova tal habilidade. De modo geral, sua exigência é bastante clara.
Ao divulgar as vagas, o recrutador comunica expressivamente quais conhecimentos são necessários para que o currículo seja aprovado para a primeira fase. Pode ser uma formação superior, uma pós-graduação, um curso de idiomas avançado, um curso técnico, ou seja, novamente, varia muito.
Qual a diferença entre soft skills e hard skills?
Para quem não está familiarizado com as expressões, é comum confundi-las ou se perguntar o que realmente querem dizer e como influenciam a triagem curricular. Em essência, elas são habilidades.
Soft skills
As soft skills são abstratas, isto é, difíceis de quantificar. Referem-se a habilidades sociocomportamentais, aquelas adquiridas com as experiências de vida. Naturalmente, esse tipo de característica não é ensinado, dificilmente aprendido, por isso, é decisivo em uma contratação.
Dessa forma, o olho do recrutador precisa ser bem treinado para identificá-las. Afinal, nem sempre a palavra do candidato é suficiente para testar como ele se comportaria em determinadas situações ou quão adaptável à empresa ele seria após receber uma resposta positiva. Como exemplos de soft skills, há a resolução de conflitos, a proatividade e a capacidade de trabalhar sob pressão.
Hard skills
Por outro lado, as hard skills são as aptidões técnicas, as que os recrutadores facilmente testam por meio de exames. Apesar de sua importância ser inegável, nos últimos anos elas têm perdido espaço para as soft skills.
Tanto é que grandes companhias (que começaram como startups, mas, por isso mesmo, têm por trás de sua gestão mentes inovadoras e abertas), estão dispensando a apresentação de um diploma universitário. Inclusive, essa estratégia vem de fora: Apple e Google também adotaram.
Isso não significa que elas não serão cobradas para conquistar um trabalho.
Quais são as hard skills mais valorizadas pelo mercado?
É verdade que as exigências de hard skills variam de acordo com a vaga, mas tem umas que marcam presença sempre! Aquelas que, mesmo que não estejam explícitas no anúncio, serão cobradas em um ou outro momento do candidato aprovado. Vamos a elas!
Pacote Office
Word, Excel e PowerPoint são indispensáveis. Se parar para pensar, até na vida pessoal esses programas são usados, e no trabalho eles fazem ainda mais falta. Um nível intermediário em cada um deles é o ideal, mas o básico é suficiente, pelo menos a princípio, considerando que o interessado sempre pode atualizar ou aperfeiçoar sua noção na ferramenta. Claro que, a depender do cargo, é possível que haja a exigência de um nível avançado em alguma delas.
Idioma
Ter um idioma a mais é chamativo no currículo, principalmente se for oriundo de uma experiência no exterior. A língua estrangeira é um dos tópicos sobre os quais mais se mente em entrevistas, então, se for exigido no processo, o recrutador tem que se preparar para examinar a proficiência do candidato.
Como identificar hard skills em candidatos?
Uma das prioridades de quem está por trás da vaga é a otimização de tempo e a clareza do objetivo. Para evitar receber currículos fora do perfil, é papel do recrutador ser o mais específico possível sobre as competências e habilidades da pessoa procurada para assumir a vaga.
A melhor maneira de fazer isso é não só alinhar as especificações junto ao gestor, mas pesquisar o mercado e checar quais hard skills vêm sendo pedidas para cada cargo. Cada empresa tem uma realidade, mas se atualizar é essencial para se manter competitivo em qualquer segmento.
Exigir características aleatórias vai mostrar ao candidato que nem mesmo a organização tem clareza sobre o que está buscando, prejudicando sua reputação e até o desejo de pertencer (por parte do tentante). Essa segurança sobre o perfil vai ajudar a fechar a vaga com mais rapidez e acerto.
Como avaliar hard skills no processo seletivo?
Na hora de estruturar a seleção, o analista de RH tem que definir quais testes vai fazer para comprovar os conhecimentos requisitados. Se é uma vaga de UX Designer, por exemplo, uma das fases do processo pode ser solicitar uma apresentação com pontos de melhoria sobre o site institucional da empresa. Dessa forma, estará se avaliando também soft skills, como senso crítico, além das hard skills.
Como são aptidões técnicas, torna-se fácil mensurar e sugerir como avaliar. Outro exemplo é o inglês. Se o profissional vai passar parte de sua rotina em contato com colaboradores de fora, ele tem que, primeiramente, ser informado a respeito e, em seguida, ser testado quanto ao seu nível, para verificar se, de fato, tem conhecimento. Recomenda-se que essas fases sejam eliminatórias.
Conheça o Busca Certa, da Catho
O recrutador não precisa dar conta de todo esse processo sozinho. A Catho criou uma solução chamada Busca Certa, que serve para agilizar e facilitar esse caminho. A ferramenta responde em qual nível de competência o candidato está na primeira fase, ou seja, a de triagem. Assim, o profissional de RH não perde tempo convocando-o, caso ele não se encaixe nos requisitos.
Essas pessoas foram previamente testadas, em habilidades como inglês e Excel, para saber qual seu nível de habilidade. Quando precisar, é só acessar o Busca Certa e usar um dos filtros, com as devidas especificações. São mais de 10 milhões de currículos cadastrados na plataforma, à disposição para fazer parte do seu processo. Otimize tempo!
Por fim, vale destacar que a própria empresa pode estimular a aprendizagem e o aperfeiçoamento de hard skills, por meio de seus programas de treinamento. Conta como um benefício, que vai servir como vantagem tanto para quem aprende quanto para quem oferta o desenvolvimento.
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