Na década de 60, os Estados Unidos sofriam com uma crise no mercado de trabalho. Neste cenário, os departamentos de recursos humanos enxergaram a necessidade de recolocar profissionais no mercado e, assim, nasceu o Outplacement, a ferramenta que ajuda a área neste desafio.
A prática de Outplacement visa humanizar os processos de demissões, em um sistema em que organização e colaborador têm benefícios. Com esta ferramenta a área de gestão de pessoas fica à frente da transição de carreira de seus colaboradores, assessorando-os, orientando-os com planos de carreira, ajudando-os a reverem metas pessoais e profissionais, desenvolvendo rede de contatos e ganhando, assim, notoriedade mesmo em um momento tão delicado como uma demissão.
Em uma organização que pratica ou contrata consultorias de Outplacement, os processos de desligamento são mais humanos e fazem com que o mercado tenha profissionais cada vez mais competitivos. Um profissional assessorado com práticas desta ferramenta voltam ao mercado mais seguros e prontos para recomeçarem, diferente dos que são desligados de maneira tradicional, que tendem a se frustrarem e ficarem desestruturados.
A prática de Outplacement sempre foi muito comum em grandes corporações e eram aplicadas exclusivamente para executivos, mas seus benefícios são tão claros e efetivos que é cada vez mais comum praticá-la com profissionais de diversos cargos. Segundo Lucia Costa, diretora de transição de carreira da Stato, o Outplacement é uma oportunidade para o profissional repensar sua carreira e, possivelmente, descobrir novas possibilidades.