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Microgerenciamento: um veneno que o líder toma sem perceber

  • Por: Equipe Catho Empresas | 
  • 10/12/2022 | 
  • 5 min de leitura
Microgerenciamento: um veneno que o líder toma sem perceber

Autora: Rosangela Souza

Quando nos tornamos líderes, corremos o risco de transformar crenças antigas e tudo o que sabemos sobre liderança em ações diárias. Essas ações viram hábitos e, como todos os hábitos, entram no nosso ponto cego. As pessoas ao nosso redor percebem nossas manias e exageros. A gente segue até achando que tem algo errado, mas sem conseguirmos identificar o que é.

Todos nós, por não enxergarmos estes pontos, comprometemos nossa liderança, em sua eficiência (excelência nos processos), eficácia (consecução dos resultados) e efetividade (eficiência + eficácia sem abrir mão do que nos é valioso, como saúde, ética, família etc).

Em tempos de grandes desafios no país, um veneno que vem sendo ingerido pelos líderes com frequência nas organizações, sem que percebamos, é o microgerenciamento.

Se somos naturalmente controladores ou inseguros, sob pressão, nos tornamos hiper controladores ou mega inseguros, e constantemente:

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  • queremos saber muitos detalhes da operação;
  • não temos coragem de demitir um funcionário ruim e começamos a cercá-lo, vigiá-lo e a conferir tudo o que ele faz;
  • pedimos para sermos copiados em tudo (quando não temos tempo nem de ler mensagens sobre as quais temos decisão a tomar);
  • perdemos minutos preciosos para análise de resultados, pensamento estratégico e incentivo a novas ideias, ocupando o tempo com correção de detalhes irrelevantes de um caso específico.

Nos deixamos consumir pelo veneno, quando perdemos um, dois ou os três pilares da evolução individual:

  1. Consciência do que queremos mudar
  2. Vontade de mudar
  3. Disciplina para mudar (ações diárias)

Se você entende que foi envenenado pelo Microgerenciamento, sinal de que já tem consciência. Se acha que isso tem atrapalhado sua liderança, sinal de que tem vontade de mudar. O que falta? Disciplina, ou seja, ações diárias, difíceis no começo, mais fáceis com o passar do tempo.

Algumas dicas para você adaptar à sua realidade, mas sem estender demais cada fase:

  • Primeiro mês: Treine muito bem seu time – grave vídeos, elabore tutoriais ou manuais; mostre como se faz, dê suporte ao seu funcionário nas tarefas diárias.
  • Segundo mês: Acompanhe, corrija, peça ideias para melhorar o processo semanalmente.
  • Terceiro mês: Realize reuniões quinzenais para avaliar o processo em 20% do tempo e para falar sobre os resultados e ideias para impulsioná-los em 80% do tempo.
  • A partir do quarto mês: realize  reuniões mensais no modelo anterior.

Não caia na tentação de conferir cada tarefa, vigiar cada ação ou refazer o relatório, pois isso infantiliza o time e sobrecarrega você.

Depois de seguir estes passos, você pode perceber que tem um funcionário que quer ter um líder controlador, que o proteja e o isente da responsabilidade pelas próprias ideias, realizações e resultados. Aí você tem duas saídas:

  1. Voltar a ser o líder que este funcionário quer ter, ficando na zona de conforto das correções irrelevantes.
  2. Demitir este funcionário, se cercando de gente melhor que você, elevando o nível das discussões e, de fato, contribuindo com a organização ao mudar o destino dela.

Rosangela Souza (ou Rose Souza) é fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas. Graduada em Letras/Tradução/Interpretação pela Unibero, Especialista em Gestão Empresarial, MBA pela FGV e PÓSMBA pela FIA/FEA/USP, além de cursos livres de Business English nos EUA. Quando morava em São Paulo, foi professora na Pós Graduação ADM da FGV. Desenvolveu projetos acadêmicos sobre segmento de idiomas, planejamento estratégico e indicadores de desempenho para MPMEs. Colunista dos portais Catho, RH.com, MundoRH, AboutMe e Exame.com. Desde 2016, escolheu administrar a Companhia de Idiomas à distância e morar em Canela/RS, aquela cidadezinha ao lado de Gramado =) . Quer falar com ela? rose@companhiadeidiomas.com.br ou pelo Skype rose.f.souza

 

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