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Gestão de pessoas

Guilherme Wroclawski: o negócio das compras coletivas

  • Por: Equipe Catho Empresas | 
  • 10/07/2011 | 
  • 8 min de leitura
Guilherme Wroclawski: o negócio das compras coletivas

Desde o ano passado, os sites de compra coletiva são um grande sucesso no Brasil. Criados com o intuito de juntar um grande volume de compradores e barganhar preços, estes espaços na internet ganham adeptos a cada dia. Em 2010 dois amigos deixaram seus respectivos trabalhos e decidiram apostar no próprio negócio.

Em quatro dias idealizaram e criaram o primeiro site agregador de compras coletivas do Brasil, o ZipMe. No dia 1º de julho do mesmo ano o site entrou no ar. Três meses depois, parte da empresa foi comprada pelo BuscaPé, gigante do setor de vendas online (comparação de produtos e pesquisa de preços), e tornou-se o SaveMe.

Conversamos com Guilherme Wroclawski, um dos sócios do site, que fala sobre sua curta, porém agitada carreira, e que conta também sobre como o negócio da dupla cresceu tanto em tão pouco tempo.

Boa leitura!

Como foi o início de sua carreira?

Sou formado em publicidade, pela Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM. Meu primeiro estágio foi no mercado farmacêutico, na Novartis, na área de Marketing. Foi um período de seis meses e acredito que ingressar na empresa foi um pouco de influência da minha família, toda envolvida com medicina. A indústria farmacêutica realiza estudos e ações focadas em muitas pesquisas, com uma séria de órgãos reguladores e, então, acabou sendo um grande aprendizado voltado ao marketing estratégico.

Foi uma fase muito boa, apesar de rápida, pois, logo após, fui chamado para atuar na Motorola.

E como foi a passagem pela multinacional?

Lá considero ser a minha grande escola. Fiquei na empresa durante quase três anos e fui de estagiário à assistente. A companhia tinha o marketing dinâmico, voltado extremamente à comunicação. Me identifiquei muito com este tipo de trabalho voltado mais ao consumidor final.

De que forma estas experiências te trouxeram o conhecimento para atuar com o negócio atual?

Considero que todas estas passagens antes do SaveMe foram muito válidas por eu ter conseguido passar por diferente situações, frentes e mercados. Tive sempre em mente, no início de carreira, tentar ter o máximo possível de experiência dentro daquilo que considerava ser uma boa opção para o meu futuro.

Depois das duas empresas iniciais, fui chamado para participar de uma “startup” de marketing esportivo da Figer, do empresário Juan Figer. Os filhos deles abriram um “braço” de marketing esportivo de grande potencial e eu consegui direcionar a minha grande paixão pelos esportes. Eu queria participar do início de uma empresa e, na época, estava cursando pós-graduação em administração, pela Fundação Getúlio Vargas. Achei interessante, pois atuando desde o início, teria uma sensibilidade maior para a tomada de decisão.

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Como surgiu a ideia de criar o site?

Aconteceu um fato muito marcante na minha vida que foi o falecimento do meu pai, no final de 2009. Foi uma doença longa e isso mexeu muito comigo na questão de valores pessoais e profissionais – ir atrás, realmente, dos objetivos. Comecei a ter uma série de influência sobre este episódio que vivi.

Depois que a situação se estabilizou, eu pedi o desligamento da Figer e fui viajar para pensar um pouco. Passei um mês fazendo um mochilão e comecei a fortalecer a ideia de ter um negócio próprio. Sempre tive esta veia empreendedora, junto com meu sócio, o Heitor, que estudou comigo na ESPM. Temos um grupo de amigos que fala muito sobre negócios e tanto eu como ele sempre tivemos essa inquietação em relação ao empreendedorismo.

A que atribui o sucesso tão rápido do SaveMe?

Em julho de 2010 lançamos o site e logo no final de setembro veio uma proposta do Buscapé. Percebemos que a coisa estava tomando, realmente, uma grande proporção. Estávamos com 40 mil visitas/dia no site, o que era um número espantoso para nós, uma vez que não investimos em mídia naquele período. O SaveMe tem essa empatia exatamente por ser um facilitador e é por conta disso que se tornou um viral boca a boca. Quando você tem um produto em que o usuário encontra a facilidade de maneira tão direta, basta uma estrutura maior, como a do BuscaPé, que possui escritórios locais, além do grande “know how” em tecnologia, que era onde eu e meu sócio tínhamos maior dificuldade, para o negócio decolar.

Foi a união de um produto útil e atrativo, com um suporte de uma empresa com boa estrutura para realizar esta expansão. Hoje, além do Brasil, estamos em mais quatro países: Argentina, México, Chile e Colômbia.

Como explica o crescimento tão rápido do site, com cada vez mais empresas agregadas?

A grande expansão se deve muito à junção com o BuscaPé. No início da ideia, eu e meu sócio decidimos que realmente iríamos trabalhar com compras coletivas. Estávamos estudando este mercado no exterior, principalmente, e concluímos em montar um site com este foco, pois o povo brasileiro gosta de um bom desconto, é extremamente social – estávamos acompanhando a ampliação das redes sociais no país -, então chegamos a lançar um primeiro site chamado Coletivar.

Foram quatro meses estudando, produzindo o site e nos deparamos, na época, com sete concorrentes de grande porte como Groupon, chegando no Brasil, o Peixe Urbano e o Clickcon, com investimentos, e eu e o Heitor, dois empreendedores com uma iniciativa mais modesta tentando fazer alguma coisa diferente. Pensamos: “ou agregamos um valor diferenciado para o nosso negócio ou ficará super complicado combater os concorrentes”. Foi aí que começaram algumas discussões e, com um olhar de usuário de internet, concluímos que fazia muito mais sentido entrar em um site só para verificar as ofertas do que em 10 diferentes. Imagine agora com mais de mil sites!

E como surgiram as conversas com o BuscaPé?

Em meados de setembro de 2010 o negócio de compra coletivas teve seu “boom”. Isso rendeu muita mídia e em qualquer matéria jornalística sobre o assunto o último parágrafo era nosso: “gostou dos sites de compra coletiva? Existe um que une todos eles!”.
Isto atraiu alguns grupos investidores, o Buscapé não foi o único. Mas, a sinergia com eles, tanto com o produto, quanto ao perfil das pessoas envolvidas, como os gestores da negociação, foram fatores que pesaram nesta decisão.

Da mesma forma que toda a nossa história foi rápida, essa união também foi veloz, ninguém podia perder tempo e o negócio se concretizou em três semanas.

Catho
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