Roda Gigante ao fundo, torre de 69 metros de altura. O Catho Notícias veio hoje ao maior parque de diversões da América Latina, localizado em Campinas, interior de São Paulo, para acompanhar um treinamento empresarial.
Não entendeu como esses profissionais poderão desenvolver competências por aqui? Talvez nem eles saibam. Mas essa é a proposta do Hopi Venturi.“A gente usa da plataforma do parque para propiciar aprendizagem de competências corporativas, como liderança, trabalho em equipe, negociação. A gente cria um cenário e uma história em que esses executivos vão competir em busca de um objetivo. E nesta disputa, eles vão se divertir e vão crescer” Paulinho Filho é quem os recebe e já os avisa das tantas tarefas a serem cumpridas pelas diferentes equipes, definidas pelas cores das camisetas. Dentro de cada time, ninguém se conhece.
“A carinha assustada é porque eles somam medos e limitações ao fato da gente bombardeá-los com informações, valores números e objetivos. E assim é exatamente o mercado.“Começam as atividades e juntamente a elas, dá-se início a grande analogia da brincadeira à rotina profissional. Neste primeiro passo, eles definem os líderes, planejamento de execução, metas. E a partir daqui, acompanharemos mais de perto a equipe Kaminda, que, dado o apito inicial, já cria um grito de guerra e parte para o primeiro desafio! Dar a volta no Rio Bravo.
Parece que eles vão bem, mas mal esperam a segunda prova. Na grande carroça, todos devem ir. Superação de medo é o sentimento da equipe. Sendo assim, até nós estamos dentro. E o cinegrafista literalmente entra na aventura.
Tarefa cumprida, recomeça a correria! Agora é hora do test drive. Tudo tem tempo e, logicamente, variados graus de dificuldades.
Aproveitamos para falar com o consultor da Kaminda. Sim, toda equipe tem esse profissional, especializado em gestão de pessoas. Ele não ajuda. Só observa e anota tudo para depois dar os feedbacks necessários.
“O tempo todo a gente faz análises que envolvem criatividade, poder de negociação etc. Observando como a equipe vai se portando em cada uma das provas e em momentos específicos a gente dá um feedback a eles e trabalha modificações.”, conta Renato Caetano Garcia.Um imprevisto e nossa equipe não consegue realizar a prova da Roda-Gigante.
Ela está parada! Reformulando as táticas, eles resolvem que é o momento de tentar negociar objetos importantes com outras equipes. E tem gente boa de negociação, viu!Nossa líder Roberta Rosário está se saindo bem e garante estar aproveitando a oportunidade!
“Eu estou achando bem interessante porque tem variáveis que a gente não conta. E no mundo organizacional acontece isso. De repente, do nada, uma empresa compra outra, você começa a participar de um processo de fusão e aquisição e muda tudo. Então, está sendo muito bom pra gente”Construção de bote! Essa não foi nada fácil. Pensa daqui, executa dali. Até que partem dois bravos velejadores prontos a dar a volta na bóia no meio do riacho. Nada parece impossível.
“Eu estou achando extremamente válido. São situações que a gente vive no dia-a-dia. Uma comunicação desencontrada, desafios de negociação, a motivação de um que cai e a gente tem de reanimar. É bem páreo com o nosso cotidiano.”, afirma Frederico Callamari, da Universidade Corporativa da Accor.
Depois do sucesso em mais uma prova, muita comemoração. E aqueles que eram desconhecidos no início da manhã já estão totalmente integrados. Desenvolvendo a importância do trabalho em equipe, tomada de decisões, criatividade, liderança, comunicação, gestão de conflitos e de tempo e muito mais, percebemos que dessa experiência sai todo mundo vencedor.
“Sai todo mundo ganhando, sai todo mundo fortalecido. Um lugar hiper prazeroso, lúdico por si só, são experiências muito bacanas.”, conclui Fred.