O filósofo Heráclito já dizia em 500 a.c. que a única certeza que temos é a da mudança. Tudo muda o tempo todo, isso é certo! Modelos conceituais, teorias, métodos não podem ser entendidos como estáticos, pois estão em constante transformação.
Cremos que estamos iniciando um novo movimento nas bases dos relacionamentos sociais, movimento este que irá demandar um novo olhar na forma de interação das empresas com as famílias de seus empregados.
Não bastará mais uma postura politicamente correta ancorada no prisma da responsabilidade social, será necessário um envolvimento muito mais profundo, capitaneado pelas empresas e profundamente integrado nas diretrizes que norteiam as estratégias organizacionais.
É preciso envolver colaboradores dentro ou fora da organização!
Em um mundo onde gerações X, Y e Z têm que conviver nos mesmos ambientes e “têm” que compartilhar propósitos, objetivos e metas comuns, não dá mais para fazer gestão de pessoas buscando teorias e métodos nas prateleiras da gestão.
Chegou a hora das empresas acordarem e buscarem envolvimento direto, dentro ou fora da organização, objetivando uma formação integrada do seu colaborador. Tal formação tem de extrapolar os muros do desenvolvimento das competências técnicas e profissionais focadas no ofício em si, tem de abraçar a formação humana em seu sentido mais amplo onde o cidadão seja desenvolvido em todos os seus papéis sociais.
Os valores morais de um indivíduo são determinantes em processos decisórios e de escolhas, exteriorizados por meio de comportamentos. Nesse contexto, se a organização deseja transformar comportamentos, deve influenciar e possibilitar a visão e reflexão de caminhos que gerem novas escolhas.
*Por Jânio Carlos Soares de Souza psicólogo, especialista em Gestão de Pessoas, Comportamento, trabalho em equipe, treinamento e Gestão da Saúde e Segurança do Trabalho com mais de 30 anos de experiência. Diretor Presidente da Benchmark – Desenvolvimento Humano.