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Recrutamento e Seleção

Designer: diversas especializações e crescente mercado de trabalho

  • Por: Equipe Catho Empresas | 
  • 03/03/2021 | 
  • 9 min de leitura
Designer: diversas especializações e crescente mercado de trabalho

Érica Nacarato

Com a revolução industrial no século passado, momento em que as pessoas começaram a pensar maneiras de desenvolver projetos e produtos levando-se em conta a nova escala industrial e a produção em massa, a profissão de designer começou a ganhar importância. No entanto, por muito tempo no Brasil, esses profissionais eram formados em arquitetura ou desenho industrial, e só próximo ao ano 2000, o Ministério da Educação publicou documentos que orientavam e criavam as diretrizes educacionais para o ensino de design. A partir daí, vários cursos com o conhecimento específico foram criados, e a profissão ganhou a sua devida importância.

O trabalho do designer é, em princípio, criar matrizes, como explica Alécio Rossi, coordenador de desenvolvimento de cursos da área de Design do SENAC-SP: “essas matrizes são multiplicadas e depois colocadas para o consumo. Um bom designer cria boas matrizes que economizam materiais e melhoram a qualidade de vida das pessoas que usarão o produto depois que ele já tiver sido industrializado. É uma cadeia de produção”.

As opções de especialização para esse profissional, por sua vez, são diversas. Ele pode escolher ser um designer automobilístico, designer de moda, designer gráfico, designer de produto, designer de jóias, designer de interiores, web designer, design de interfaces digitais, designer de embalagem, designer de multimídia, entre outros. Algumas dessas áreas podem ser encontradas em cursos de graduação, enquanto outras, em cursos de extensão e especialização, e pós-graduações.

“O design gráfico, por exemplo, tem uma carreira enorme em publicações impressas ou digitais, como jornais, revistas e livros, e também pode ter um mercado de trabalho muito abrangente para a produção de embalagens. Já o design de interfaces digitais, área mais recente, trabalha com a interface de todos os sites, quiosques de comunicação eletrônica, e agora está começando com uma linha de projetos pra design de TV digital”, explica Rossi, “o design de produto está ligado às diferentes indústrias e tem um leque bastante abrangente. Enquanto que o designer de moda cria matrizes que, após um processo, entram em determinadas indústrias para o consumo de um grande número de pessoas; como por exemplo, um modelo de calça, que vai para a indústria de confecção, que o multiplica em uma tiragem de três, quatro, cinco mil ou mais exemplares que depois vão ser distribuídos para as lojas”.

O mercado para esse profissional, no entanto, é, segundo o professor do curso de design da ESPM, Daniel Trech, super competitivo, já que nos últimos dez anos, uma série de novos cursos foi aberta no Brasil, principalmente na área de design gráfico. Mas como a profissão no país é relativamente nova, tanto que em São Paulo, a maioria das pessoas atuantes com mais de 30 anos, não estudaram design e sim arquitetura ou artes plásticas, ainda há demanda para ser absorvida, mesmo estando cada vez mais acirrada. “As pessoas estão valorizando mais o produto do trabalho dessa profissão. Há dez anos, se eu falava que era designer, as pessoas faziam uma cara de interrogação e eu tinha que explicar o que fazia. Hoje em dia, isso não acontece mais. Design já é uma palavra totalmente incorporada no vocabulário das pessoas”, explica Trech.

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As áreas de trabalho mais procuradas por quem deseja ingressar nesta profissão, segundo Alécio Rossi, são de design gráfico e de moda, devido aos seus mercados estarem mais amadurecidos e organizados, comparados às outras indústrias de produção brasileira, embora essas também estejam crescendo. “A assimilação de profissionais das áreas de design gráfico e de moda está mais rápida, então são duas carreiras bastante promissoras e crescentes”.

De forma abrangente, esses profissionais podem atuar em diversos tipos de empresa. Daniel Trech explica que o leque é monstruoso, já que tudo tem design, desde a boneca que as pessoas comprar para as suas filhas, até a xícara para tomar café e o sofá que elas vão sentar. “Somos rodeados de coisas e produtos que foram feitos por alguém, e esse alguém é o designer. Pensando assim, temos um mercado de trabalho monstruoso, desde o industrial e automobilístico, que emprega muita gente no Brasil, até o de varejo, que ainda é pouco explorado e valorizado pelos alunos, mas é um mercado popular em ampla expansão”.

No entanto, para ser um designer é imprescindível que a pessoa seja criativa, afirma Massimo Picchi, diretor geral de ensino da Escola Panamericana. Segundo Picchi, a criatividade é a única coisa que torna esse profissional diferente e valorizado no mercado de trabalho. Além disso, Trech e Rossi afirmam que estar sempre atualizado, ser antenado e ter um bom repertório são outras características fundamentais. “Esses profissionais têm que abrir espaços em suas agendas para ir ao cinema, a exposição, museus, galerias, ouvir musica, freqüentar teatro e espetáculos de dança. Esse conjunto de atividades culturais amplia o repertório dessas pessoas e fazem com que elas sejam mais criativas e tenham melhores respostas para os desafios que aparecem na profissão. Então ir ao cinema não é só diversão, dependendo do olhar é um aprendizado”, explica Alécio Rossi.

Estar sempre antenado com as novidades da sua área e do setor também são indispensáveis, já que um dia o designer pode atuar em uma indústria de papéis e no dia seguinte precisar fazer um catálogo de uma exposição de arte contemporânea, com explica Daniel: “ele tem que ser uma pessoa super curiosa e interessada pelas coisas que estão ao seu redor, o designer não pode ser um sujeito acomodado. Ao mesmo tempo, a área está sempre mudando, sempre tem coisa nova, já que é muito implementada pela tecnologia, e as novas tecnologias acabam influenciando muito na maneira de se trabalhar”.

O futuro desse profissional é bastante promissor, segundo o ponto de vista de Alécio e Massimo. Para o profissional do SENAC-SP, a profissão tende a crescer muito nos próximos cinco a dez anos, já que as pessoas estão percebendo que um bom projeto otimiza recursos e melhora a qualidade de vida das pessoas em todas as áreas de atuação que o designer pode atingir. Já o diretor geral de ensino da Escola Panamericana acredita que todas as especialidades do design ainda serão promissoras por bastante tempo, inclusive a do design estratégico: “a área que mais terá importância, quando os empresários se darem conta, é a do design estratégico, um profissional que ocupará o cargo de diretoria ou superior e traçará toda a estratégia funcional e estética da empresa junto com o marketing e a produção”.

Por outro lado, Daniel tem uma visão um pouco mais pessimista. Segundo o professor da ESPM, cada vez menos serão formados alunos, uma vez que, hoje, qualquer pessoa, com um computador em casa, pode fazer coisas que antes só um designer poderia, como por exemplo, um cartão de visita. “O mercado de trabalho está muito mais concorrido e existe, também, uma concorrência externa, de um sujeito que nem passou pela formação de design, e que pode ser contratado porque sabe mexer no CorelDraw. Mas, por outro lado, acredito que isso só tende a valorizar mais ainda a nossa profissão e os profissionais com formação”.

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